A anestesia em idosos sempre foi tema de muita discussão e que exige a devida atenção. Pois Com a chegada da idade avançada, a preocupação e a segurança com o uso da anestesia em uma pessoa idosa é sempre algo que alarma os familiares. E isto não é sem razão, Já que, após longos anos de vida, o paciente idoso tem a sua saúde naturalmente mais frágil.
Quais as complicações ?
Umas das maiores preocupações ao realizar anestesia em pacientes idosos é o desencadeamento de uma disfunção cognitiva pós-operatória, conhecida também como DCPO. Essa disfunção costuma afetar pacientes idosos submetidos a cirurgias sob anestesia geral e se caracteriza geralmente por prejuízos a memória e a concentração. Costumam ser temporários, mas dependendo da idade e do caso, podem se desdobrar para algo permanente. Alguns dados estatísticos de pesquisa científica ainda comprovam que casos anestésicos-cirúrgicos, quando evoluem com DCPO, têm mortalidade aumentada no ano seguinte após o procedimento. Mas também,não há necessidade de alarde. Pois, com o avanço das tecnologias e de estudos científicos, novas medidas vem sendo aplicadas para reduzir a incidência do DCPO. Mas mesmo assim a anestesia deve ser realizada com muita atenção e tomando os cuidados necessários.Quando ocorre o déficit pós-operatório?
Sabe-se que quando a anestesia é muito superficial, há chances de o paciente ter lembranças do intraoperatório, o que não é recomendado na maioria dos casos. Porém, por outro lado, evidências recentes de que, quanto mais profunda é a anestesia, maior é a incidência de DCPO. Uma alternativa fundamental para evitar um possível risco de DCPO é a realização de uma avaliação pré-anestésica com um médico anestesiologista. Essa avaliação pré-anestésica nada mais é do que uma consulta direcionada em checar o estado de saúde por completo de cada paciente, para saber se seu corpo está preparado para receber qualquer procedimento anestésico. A avaliação pré-anestésica tem grande importância. Pois permite ao anestesista saber como proceder durante a cirurgia. Permite ainda identificar as possíveis doenças que podem prejudicar o procedimento. Além disso, permite ao médico anestesista escolher as melhores táticas e técnicas anestésicas para cada caso, proporcionando ao paciente mais segurança e um panorama do que será realizado, deixando–o mais tranquilo antes de ser anestesiado. Evite riscos com a aplicação da anestesia em pessoas idosas. Agende hoje sua consulta na Clínica Ivan Vargas para fazer uma avaliação pré-operatória e tirar todas suas dúvidas a respeito da sua saúde e os métodos anestésicos mais seguros para cada paciente.Avaliação pré-anestésica
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12 Replies to “Anestesia em idosos: Quais os riscos?”
tenho 72 vou tirar cateter porth a carth tenho renite alergica posso tomar sedaçao
Oi Maura, A rinite alérgica, assim como qualquer antecedente de saúde, é algo que deve ser informado ao médico anestesista antes do procedimento. Veja, o problema não é ter algum antecedente de saúde, mas o médico anestesista não saber. Pois sabendo, ele consegue prevenir qualquer complicação decorrente disto. Dito isto, posso afirmar que você pode ir para esta sedação tranquila. Pois é algo simples de ser manejado pelo anestesiologista.
Agradeço atua pergunta. E depois conta pra gente como foi.
Desejo sucesso no procedimento!
Boa tarde
Minha esposa de 78 anos foi submetida a 2 cirurgias no abdômen em 10 dias com anestesia geral e fazem 3 semanas que está inconsciente , com momentos muito breves de olhos abertos
Olá Sr. Roberto, tudo bem?
Sem dúvida uma situação difícil. Mas o importante é que ela está recebendo assistência.
Desejo sorte e pedimos à Deus por um bom desfecho.
Porém é preciso avaliar todo o quadro clínico e os motivos de estar ainda se recuperando. Ficamos aqui na torcida por vocês. E depois conta pra gente como foi a recuperação!
Abraços!
Boa tarde, minha mãe passará por uma cirurgia de hálux valgo no pé direito, ela tem 70 anos, é diabética e a anestesia será a raquidiana, gostaria de saber se essa anestesia é segura, ela tem pressão baixa e não tem problemas cardíacos, os exames estão bons e a avaliação pré-anestésica deu risco leve, mas pela idade avançada fico preocupada, desde já agradeço pela atenção.
Oi Natália, tudo bem?
Esta cirurgia é uma cirurgia que tende a ser mais tranquila. E por mais que assuste a idade de 70 anos, esta geração tem vivido cada vez mais e em condições de saúde e qualidade de vida muito superiores. Tenho anestesiado pacientes com mais de 80, mais de 90 anos com frequência. Porém isto não significa que não exigem cuidados maiores. Por isto, uma boa avaliação pré-anestésica deve ser realizada a fim de permitir um bom planejamento anestésico.
Converse com o médico anestesista que vai acompanhá-la e tire todas as dúvidas.
É claro que, se quiser, fico à disposição para conversarmos.
E depois conta aqui para a gente como foi.
Desejo boa sorte e excelente recuperação!
Olá…vou extrair um dente da frente e fazer um implante.tenho 62 anos e tenho renite e alergia,principalmente a odores….posso realizar este procedimento sem medo.
Oi, tudo bem Raquel?
A rinite é uma manifestação de um estado alérgico que pode ser desencadeada por diversos estímulos. Incluindo o uso de medicamentos. Mas esta condição em si não impede ou impõe risco a esta cirurgia. Porém é extremamente importante uma avaliação pré-operatória cuidadosa. Em que este histórico de saúde é explorado, afim de poder fazer uma prescrição direcionada para o teu problema no pós-operatório. Então sim, pode fazer, mas antes recomendo uma avaliação médica pré-operatória. Esta, pode ser feita com o médico que a acompanha. Ou se achar conveniente, pode contar conosco. Para agendar, basta enviar e-mail para contato@ivanvargas.com.br e teremos prazer em te ajudar.
De qualquer forma, desejo boa sorte e sucesso na cirurgia!
Atenciosamente,
Boa tarde, Doutor queria uma opinião sua, meu avô tem 98 anos de idade, e esta com mais de 40 pedras na bexiga, começou com sangramento e coágulos, foi feita irrigação e esta com sonda, só que o sangramento não esta cessando os coágulos já não tem mais, foi retirado a irrigação por um dia e colocado novamente, visto que não parou o sangramento, os médicos falaram que não tem como mandar embora com sangramento e não tem como deixar o resto da vida ele sofrendo com isso, nos últimos casos estão estudando uma cauterização e raspagem das pedras, minha duvida seria , essa cirurgia é bem complicada, será que ele aguentaria, qual seria a melhor forma?
Boa tarde. É compreensível que você esteja preocupado com a situação do seu avô. Vou tentar esclarecer algumas questões e ajudar na tomada de decisão.
Com 98 anos, seu avô certamente se enquadra em uma faixa etária onde qualquer procedimento cirúrgico deve ser considerado com cautela, levando em conta seu estado geral de saúde, comorbidades existentes e a capacidade de recuperação pós-operatória. No caso de pedras na bexiga acompanhadas de sangramento persistente, as opções de tratamento devem ser avaliadas cuidadosamente.
Sobre a Cirurgia de Cauterização e Raspagem
Riscos e Benefícios: Esta cirurgia, conhecida como litotripsia ou cistotomia (dependendo do método), é feita para remover pedras da bexiga. Em idosos, especialmente com a idade avançada do seu avô, o procedimento carrega riscos significativos devido à anestesia e à própria cirurgia. No entanto, se o sangramento não está sendo controlado por outros meios, pode ser uma opção para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
Avaliação Pré-operatória: Antes de qualquer procedimento, é fundamental uma avaliação completa do estado de saúde do seu avô. Isso inclui entender suas condições médicas coexistentes, capacidade funcional e reserva fisiológica. Exames como um ECG, avaliação pulmonar, e exames de sangue podem ser necessários para avaliar os riscos cirúrgicos.
Alternativas: Em alguns casos, pode haver alternativas menos invasivas, como a continuação da irrigação vesical para controlar o sangramento, uso de medicamentos para reduzir o risco de novos coágulos, ou até mesmo procedimentos menos invasivos de litotripsia (como a litotripsia extracorpórea por ondas de choque), dependendo do tamanho e da natureza das pedras.
Qualidade de Vida: É crucial considerar a qualidade de vida do seu avô no processo de tomada de decisão. Isso envolve discutir não apenas os riscos e benefícios do procedimento, mas também as expectativas dele e da família em relação ao tratamento.
Decisão Conjunta: A decisão de prosseguir com qualquer procedimento deve ser tomada em conjunto com o seu avô (se possível), a família e a equipe médica, levando em conta todas as informações disponíveis.
Recomendação
Dada a complexidade da situação, recomendo discutir todas essas questões com a equipe médica que está cuidando do seu avô. Eles podem fornecer informações mais detalhadas sobre o estado de saúde dele e as opções de tratamento disponíveis. Além disso, a consulta com um geriatra pode ser valiosa para avaliar a capacidade do seu avô de tolerar o procedimento e para ajudar na tomada de decisão centrada no paciente.
Espero ter ajudado.
Depois conta pra gente como foi!
Desejo sucesso
bom dia! tenho 67anos e estou com colostomia a 3anos foi retirado 72 cm do entistino grosso em a cirurgia de retossigmoidectomia a Hartmann .vou fazer a reversão.posso ficar com muita sequelas no intestino?
Bom dia Sr. Raimundo!
Primeiramente, é compreensível que você tenha preocupações sobre a cirurgia de reversão da colostomia após a retossigmoidectomia de Hartmann. Vou tentar explicar de forma simples para ajudá-lo a entender melhor o que esperar.
O Que é a Reversão da Colostomia?
A reversão da colostomia é um procedimento cirúrgico que visa reconectar as partes do intestino grosso que foram separadas durante a sua cirurgia anterior. O objetivo é restaurar o caminho normal para a passagem das fezes, permitindo que você elimine as fezes pelo ânus, em vez de através da abertura da colostomia no abdômen.
Sequelas Após a Reversão:
Adaptação do Intestino: Após a reversão da colostomia, é comum que o intestino leve algum tempo para se adaptar. Durante este período, você pode experimentar alterações nos hábitos intestinais, como maior frequência de idas ao banheiro ou fezes mais soltas.
Função Intestinal: A maioria das pessoas se adapta bem após a reversão e consegue retomar uma função intestinal próxima do normal. No entanto, a extensão da adaptação pode variar dependendo de vários fatores, incluindo a quantidade de intestino removido, sua saúde geral, e como o intestino restante funciona.
Possíveis Complicações: Como em qualquer cirurgia, existem riscos de complicações, como infecção, vazamento na área reconectada ou obstrução intestinal. No entanto, seu cirurgião tomará todas as precauções necessárias para minimizar esses riscos.
Dicas para uma Boa Recuperação:
Siga as Orientações Pós-operatórias: É crucial seguir as orientações do seu médico sobre cuidados pós-operatórios, dieta e atividades físicas para promover uma boa recuperação.
Dieta Adequada: Inicialmente, você pode precisar seguir uma dieta específica para ajudar seu intestino a se adaptar. Gradualmente, você poderá voltar a uma dieta normal, conforme orientação médica.
Mantenha-se Hidratado: Beber líquidos suficientes é importante para ajudar a manter as fezes macias e facilitar a passagem pelo intestino.
Atenção aos Sinais do Corpo: Se você notar qualquer sintoma incomum ou preocupante após a cirurgia, como dor abdominal intensa, febre ou alterações significativas nos seus hábitos intestinais, entre em contato com seu médico imediatamente.
Embora a ideia de passar por outra cirurgia possa ser preocupante, muitos pacientes experimentam uma melhoria significativa na qualidade de vida após a reversão da colostomia. É importante ter uma discussão aberta com seu cirurgião sobre suas expectativas, possíveis preocupações e o plano de cuidados pós-operatórios para ajudá-lo a se preparar e passar por este processo da melhor forma possível.
Desejo boa cirurgia e excelente recuperação!
Depois conta aqui como foi!