O jejum pré-operatório é um procedimento de segurança que visa diminuir a possibilidade de regurgitação e broncoaspiração com o paciente inconsciente, com consequente pneumonite aspirativa ou pneumonia aspirativa, aumento do risco de morte ao paciente, aumento do tempo de internação hospitalar e custos. Neste artigo, discutiremos as condições clínicas, doenças e medicações que interferem no tempo de esvaziamento gástrico, o que é broncoaspiração, quais as consequências da broncoaspiração e a importância do jejum pré-operatório como estratégia de segurança ao paciente.
Condições clínicas, doenças e medicações que interferem no tempo de esvaziamento gástrico
O esvaziamento gástrico é um processo complexo que pode ser influenciado por diversas condições clínicas, doenças e medicações. Algumas das condições clínicas que podem interferir no tempo de esvaziamento gástrico incluem diabetes, hipotireoidismo, cirurgias abdominais, doenças reumatológicas, como a esclerodermia, e situações de estresse. Além disso, algumas medicações, como os análogos do GLP-1, o fumarato de vonoprazana, o omeprazol, o dexlansoprazol, o rabeprazol sódico, a cimetidina, a domperidona e o bicarbonato de sódio, também podem retardar o esvaziamento gástrico.Broncoaspiração: o que é e quais as consequências
Broncoaspiração é a entrada de substâncias estranhas nas vias aéreas inferiores, desencadeando complicações como doenças pulmonares e desnutrição grave, podendo inclusive levar a óbito. A broncoaspiração pode ocorrer durante o sono, em casos de refluxo gastroesofágico, em pacientes com dificuldade de deglutição, em pacientes com doenças neurológicas, em pacientes com doenças neuromusculares, em pacientes com doenças pulmonares e em pacientes submetidos a procedimentos anestésicos. As consequências da broncoaspiração incluem tosse crônica, pneumonias, febre e morte súbita em adultos.A importância do jejum pré-operatório como estratégia de segurança ao paciente
O jejum pré-operatório é uma estratégia de segurança que visa diminuir a possibilidade de regurgitação e broncoaspiração com o paciente inconsciente, com consequente pneumonite aspirativa ou pneumonia aspirativa, aumento do risco de morte ao paciente, aumento do tempo de internação hospitalar e custos. O jejum pré-operatório deve ser realizado por um período mínimo de 6 horas para alimentos sólidos e 2 horas para líquidos claros. É importante ressaltar que o jejum pré-operatório não deve ser prolongado desnecessariamente, pois isso pode levar a desidratação, hipoglicemia e outros problemas de saúde.Avaliação pré-operatória
Uma boa avaliação pré-operatória é fundamental para minimizar os riscos de regurgitação e broncoaspiração durante a anestesia. Essa avaliação deve incluir a história clínica do paciente, exame físico, avaliação da via aérea, avaliação da função pulmonar, avaliação da função cardíaca e avaliação da função renal . Além disso, é importante que o paciente seja informado sobre o jejum pré-operatório e as razões pelas quais ele é necessário.Conclusão
O jejum pré-operatório é uma estratégia de segurança que visa diminuir a possibilidade de regurgitação e broncoaspiração com o paciente inconsciente, com consequente pneumonite aspirativa ou pneumonia aspirativa, aumento do risco de morte ao paciente, aumento do tempo de internação hospitalar e custos. É importante que os profissionais de saúde estejam cientes das condições clínicas, doenças e medicamentos em uso pelo paciente.Avaliação pré-anestésica
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